11 de fevereiro de 2011

Ideia de guerrilha todo mundo tem

Pensar numa grande sacada genial, ter um insight, e fazer essa ideia acontecer é fácil, não é? É. Não duvido que qualquer criativo possa ter uma puta ideia de guerrilha, mas terá ele tempo, dedicação e competência para monitorar os resultados, mensurar o buzz da ação e da marca e assim fazer da ideia mais do que um hit, fazer da guerrilha uma lembrança na mente do público?
Exitem exemplos dos dois lados: agências especializadas em guerrilha que fizeram ações sem sucesso e agências de publicidade que tem ações lembradas até hoje (alguém aí lembra da ação dos vermelhinhos das Leader em Salvador? Advinhe quem fez?).
Mas a questão vai além disso - se a intenção é criar ideias de guerrilha com bons resultados, inclusive com métricas diferentes, leve o caso a um especialista (seja levando num consultório, ops, agência especializada, seja criando um núcleo de experts dentro da sua própria agência) Ou não é verdade que quando você sente dor de dente lhe indicam um dentista e não um ortopedista?

5 comentários:

Caio Costa disse...

Neste caso, acho que o argumento ortopedista x dentista pode ser aplicado em parte.

Como estamos falando de marketing de guerrilha, algo relativamente novo no Brasil, podemos dizer que ele é praticado essencialmente por publicitários.

A Espalhe, 1ª agência desse ramo, tem como fundadores - vejam só - publicitários e jornalistas: http://www.blogdeguerrilha.com.br/guerrilheiros/

Li entrevista de Gustavo Fortes comentando como ele importou MKT de guerrilha há 7 anos, quando ela já era amplamente praticada no exterior.

Enfim, continuo achando que publicitário de agência tradicional pode praticar guerrilha, desde que atenda aos interesses da campanha em questão.

FRENTE disse...

Valeu Caio! É verdade que publicitários e não dentistas: óbivio que ainda não existem formalmente especialistas no assunto, mas o que cabe na reflexão é que se você quer resultado, ideia coerente e objetiva tem que ter dedicação, experiência, expertise.
Esudar um tiquinho é o mínimo. Ver referências na web nem sempre garante uma boa ação.

maikel rosa disse...

segmentação é premissa pra excelência, mas não pra exclusividade de competência. sem mais

Ricardo AB. disse...

Dizem que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Será mesmo? acho que de técnico de futebol e marketeiro todo mundo tem um pouco. Não basta ter a idéia. Tem que saber executar e fazer ela chegar no público certo. Acho que para ter competência é preciso um meio termo entre formação acadêmica e experiência adquirida.

Abraços! Ricardo AB.
@tonificante / @rbrisotto

Celine Ramos disse...

Ser especializado tem em si o dever de diminuir a possibilidade de erros consideravelmente. Um especialista não deve trabalhar com experimentação e ver o resultado como uma surpresa. Essa surpresa fica para quem está arriscando com, apenas, uma ideia boa.