Pensar numa grande sacada genial, ter um insight, e fazer essa ideia acontecer é fácil, não é? É. Não duvido que qualquer criativo possa ter uma puta ideia de guerrilha, mas terá ele tempo, dedicação e competência para monitorar os resultados, mensurar o buzz da ação e da marca e assim fazer da ideia mais do que um hit, fazer da guerrilha uma lembrança na mente do público?
Exitem exemplos dos dois lados: agências especializadas em guerrilha que fizeram ações sem sucesso e agências de publicidade que tem ações lembradas até hoje (alguém aí lembra da ação dos vermelhinhos das Leader em Salvador? Advinhe quem fez?).
Mas a questão vai além disso - se a intenção é criar ideias de guerrilha com bons resultados, inclusive com métricas diferentes, leve o caso a um especialista (seja levando num consultório, ops, agência especializada, seja criando um núcleo de experts dentro da sua própria agência) Ou não é verdade que quando você sente dor de dente lhe indicam um dentista e não um ortopedista?
5 comentários:
Neste caso, acho que o argumento ortopedista x dentista pode ser aplicado em parte.
Como estamos falando de marketing de guerrilha, algo relativamente novo no Brasil, podemos dizer que ele é praticado essencialmente por publicitários.
A Espalhe, 1ª agência desse ramo, tem como fundadores - vejam só - publicitários e jornalistas: http://www.blogdeguerrilha.com.br/guerrilheiros/
Li entrevista de Gustavo Fortes comentando como ele importou MKT de guerrilha há 7 anos, quando ela já era amplamente praticada no exterior.
Enfim, continuo achando que publicitário de agência tradicional pode praticar guerrilha, desde que atenda aos interesses da campanha em questão.
Valeu Caio! É verdade que publicitários e não dentistas: óbivio que ainda não existem formalmente especialistas no assunto, mas o que cabe na reflexão é que se você quer resultado, ideia coerente e objetiva tem que ter dedicação, experiência, expertise.
Esudar um tiquinho é o mínimo. Ver referências na web nem sempre garante uma boa ação.
segmentação é premissa pra excelência, mas não pra exclusividade de competência. sem mais
Dizem que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Será mesmo? acho que de técnico de futebol e marketeiro todo mundo tem um pouco. Não basta ter a idéia. Tem que saber executar e fazer ela chegar no público certo. Acho que para ter competência é preciso um meio termo entre formação acadêmica e experiência adquirida.
Abraços! Ricardo AB.
@tonificante / @rbrisotto
Ser especializado tem em si o dever de diminuir a possibilidade de erros consideravelmente. Um especialista não deve trabalhar com experimentação e ver o resultado como uma surpresa. Essa surpresa fica para quem está arriscando com, apenas, uma ideia boa.
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