26 de setembro de 2011

#FalaProfissa Até em falsificação se faz Naming





Em falsificações de marcas, de certa forma, também se faz Naming, o mal namiing. Mas até nisso, podemos ver a importância dele. Quando um nome já está assimilado, não lemos mais a marca, apenas a vemos.
Por isso, crianças que ainda nem leem, falam o nome da marca e os pais se surpreendem. Por isso, mundo afora, várias marcas são copiadas. Justamente porque os falsificadores sabem que o grande público vê a marca e não mais a lê.
Muitas vezes nós mesmos não percebemos uma marca falsificada por conta de sutis diferenças. Uma letra trocada, uma letra tirada, uma letra duplicada. Aí foi feito naming com má intenção. Se apenas "vemos" a marca, com a mesma tipologia e cores parece que a marca está ali, que é ela.
A exposição "Cocos: Cópias e Coincidências", que esteve nas principais cidades da Espanha, fez um apanhado mundial dos produtos mais copiados. O ponto alto da exposição vista em Barcelona, e que a cada ano se amplia, é a mostra de camisas Lacoste, a marca mais falsificada no mundo. Você andava entre os manequins vestidos com as "camisas Lacoste" e ia percebendo que o jacaré ia se transformar em um outro animal que ao final mais parecia um cachorro.
As empresas perdem mais de 200 milhões de Euros anuais por causa dessas falsificacões. Acima alguns exemplos de "cópias" que também poderiam estar na Cocos.


Irene Carballido (@IreneCarballido) - Publicitária, Namer e Professora com pós-gradução em Psicocriatividade pela UAB-Barcelona, escreve para o @NamingBrasil 

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