22 de março de 2010

CONVERGÊNCIA: UM ASSUNTO BATIDÃO

E o que devemos dizer sobre um assunto batidão? Talvez trazer reflexões nunca antes sugestionadas. Ou não, já dizia Veloso.
Na verdade a intenção não é desmentir nenhum teórico ou afirmar que a convergência traz consigo a ampla possibilidade de interação de plataformas e resulta na incrível produção de conteúdos dos usuários - isso todo mundo já sabe. O que proponho é a seguinte reflexão: analise sua sala. Quantos aparelhos, consoles, entradas USB's e telas você possui? E se pergunte, a funcionalidade é a mesma? As mensagens são iguais neles todos? E como podemos então falar em convergência? Se falamos de plataformas, de aparelhos o que há é uma habilitação, uma possibilidade técnica (ouvimos mp3 no dvd, no computador, no celular...), mas se falamos de mensagens, essas necessitam ser adaptadas a cada plataforma, aparelho, meio e isso é o que despertará interesse nas pessoas (a não ser que você queira ler o mesmo texto do comercial de TV no podcast).
Não há nada de profundo nisso, é verdade, mas pare pra pensar um pouquinho: estamos agrupando as coisas, fundindo, mesclando ou separamos tudo - texto de spot pra cá, vídeo no youtube pra lá - e assim criamos uma "divergência"?
E se ainda assim você pensar "ave maria não me acrescentou nada, cada caso é um caso", se entenda com Ithiel de Sola Pool ou Henry Jenkins: eles se aprofundaram no assunto.
Está claro para os estudiosos de humanas o que foi dito aqui e mesmo sendo um assunto batidão vale a pena parar meia hora pra pensar e quem sabe achar a solução entre copiar a mesma mensagem em todas as plataformas ou não.

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